O clima da Argentina varia de região a região, cujos principais tipos climáticos são: de montanha a noroeste, sudoeste e oeste; árido tropical a nordeste; árido frio a sudeste, temperado continental ao sul; tropical ao norte; e subpolar no extremo sul.
Grande parte do território argentino está situado na zona temperada do hemisfério sul. Verificam-se no país climas tropicais e subtropicais, áridos e frios, com combinações e contrastes diversos, resultantes das variações de altitude e outros fatores. Em quase todas as regiões da Argentina registram-se nevadas ocasionais, exceto no extremo norte, onde predomina um clima tropical. Nessa mesma área, os dias são quentes de outubro a março e frios e secos de abril a setembro.
Mais amenos são os índices predominantes no Pampa, úmido e fresco em sua parte oriental, nas províncias de Buenos Aires e La Pampa. Os verões, embora intensos, em Mar del Plata não ultrapassam uma média superior a 21°C. Mais seco para o lado do oeste e Mendoza, o clima do Pampa, nessa faixa, tem suas chuvas de verão rapidamente evaporadas.
Nas proximidades da cordilheira dos Andes, de noroeste até a serra do Payén, na província de Mendoza, verifica-se freqüente alternância de climas árido e semi-árido, este com maior expressão nos pontos mais altos da própria cordilheira. De quatro mil metros para cima, as precipitações são escassas e as temperaturas muito baixas, entre neves eternas. Na parte meridional dos Andes as chuvas são bastante favorecidas pelos ventos úmidos do Pacífico, que vencem a barreira descomunal e chegam às províncias do sul. As condições de umidade e temperatura levam à formação de geleiras.
De um modo geral, a Patagônia é de clima seco e frio, com fortes e constantes ventos soprados do oeste. Mais ao sul, na Terra do Fogo, os ventos são ainda mais fortes, a chuva e a neve, quase permanentes, e a temperatura cai a níveis muito baixos.
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Economia da Argentina
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Economia da Argentina
Moeda
Peso argentino
Ano fiscal
Organizações de comércio
OMC, Mercosul
Banco Central
Bolsa de Valores
Estatísticas
Produto Interno Bruto
US$ 523.7 bilhões [1] (23º) (2007)
% de cresc. do PIB
8,7% (2007)
PIB per capita
US$ 13.308 (2007)
PIB por setor
agricultura (9,5%), indústria (35,8%), comércio e serviços 54,7(%) (2004)
Inflação anual
9,8% (2006)
População abaixo da linha de pobreza
26,9% (2006)
Força de trabalho
15 340 000
Força de trabalho por setor
n/d
Desemprego
9,5% (2007)
Principais indústrias
alimentícias, veículos, bens de consumo duráveis, têxteis, produtos químicos e petroquímicos, impressão, metalurgia, aço
Parcerias comerciais [2]
Exportações (US$)
85 000 milhões f.o.b. (2008)
Principais produtos exportados
óleos comestíveis, combustíveis e energia elétrica, cereais, alimentos, veículos
Principais mercados
Mercosul 19%, União Europeia 17%, Nafta 15%, Chile 11% (2007)
Importações (US$)
68 800 milhões (2008)
Principais produtos importados
máquinas e equipamentos, veículos automotores, produtos químicos, manufaturados de metal, plásticos
Principais parceiros
Brasil 24%, EUA 21.5%, Alemanha 6.8%, Itália 4.3%, Espanha 4.2% (2007)
Finanças públicas [3]
Dívida externa
US$ 118 200 milhões (2005)
Receitas totais (US$)
42 630 milhões
Despesas (US$)
39 980 milhões
Relação Dívida/PIB
n/d
Relação Receitas/PIB
n/d
Ajuda econômica recebida
US$ 10 000 milhões (2001)
A economia da Argentina é a segunda maior economia da América do Sul. O país é membro do Mercado Comum do Sul (Mercosul), da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL).
Em 1999, o Produto Interno Bruto da Argentina era de 283,16 bilhões de dólares, o que equivale a uma renda per capita de 7.740 dólares. Em 2005 este valor já era estimado em 11.300 dólares.
A economia do país baseia-se na produção agrícola e na pecuária. A Argentina é uma das principais nações produtoras de carne, cereais e azeite do mundo. Apesar dos retrocessos da década de 1980, a exportação de gado desempenha importante papel no comércio internacional. Também produz e exporta grande quantidade de lã.
Os pesqueiros argentinos, potencialmente muito produtivos, não são plenamente explorados. Embora o país disponha de grande diversidade de reservas de petróleo, carvão e metais variados, a mineração não tem recebido muita atenção. Somente nas últimas décadas houve um aumento na produção de petróleo e carvão. A produção de gás natural também é importante.
O parque industrial concentra-se em Buenos Aires. O setor mais importante e antigo é o de processamento e embalagem de produtos alimentícios, seguido pelo setor têxtil e pela indústria automobilística. Nos últimos anos, o desenvolvimento do Mercosul fez com que o Brasil se tornasse o principal parceiro do comércio exterior argentino, comprando quase um terço das exportações. Como unidade monetária, no início da década de 1970, estabeleceu-se o peso lei. Em 1985, criou-se o austral e, no início de 1992, implantou-se o novo peso argentino.
Esporte na Argentina
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Sem dúvida, o esporte mais popular na Argentina é o futebol.
Outros esportes importantes são basquete, vôlei, tênis, pádel, hockey, boxe, rúgbi, automobilismo, golf e pólo. Esportes praticados de forma profissional e recreativa são atletismo, natação, alpinismo, snowboard, patinação, hipismo, ciclismo, pesca, remo, canoagem e iatismo. O "Jogo do Pato" é o esporte nacional, declarado assim oficialmente em 1953 por razões de raízes e tradição.
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